sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Cortejo de Carnaval.


Fachada do CAC Walmor Chagas.A galera chegando para a batucada.


Douglas Mané e João.


João, Paulo Barja e Eva.


Vamos lá meu povo! A Bebel e o Joãozinho já estão curtindo.


Adriana Barja, Ana Cristina Freitas "Cia Teatro da Cidade e meninas lindas do Batucaia.


E o cortejo segue.

CORTEJO DE CARNAVAL DO CAC WALMOR CHAGAS

A concentração aconteceu em frente ao CAC Walmor Chagas. Havia músicos, palhaços, palhaços/músicos, atores, pessoas da comunidade do Jd. da Granja e a galera do “Grupo Batucaia” de Jacareí.
Mestre Renato do “Batucaia” pede a atenção de todos e começa sua fala agradecendo a Cia Teatro da Cidade pelo convite em participar do “I Cortejo de Carnaval do CAC Walmor Chagas”. Em seguida diz aos presentes: “vamos fazer o que aprendemos! Cada um sabe o instrumento que vai tocar pra cada ritmo. Vamos tocar maracatu, afoxé e congada e se der a gente fecha com o Zé Pereira. Mais... o mais importante de tudo: VAMOS NOS DIVERTIR!!!!”
E assim, seguindo a orientação do mestre, fomos à formação: o grupo “abre alas” ficou por conta das mulheres com seus Abês (ou Agbê ou Chequerê), em seguida “batucaios” com seus agogôs. E aí vinham as caixas seguidas das potentes alfaias, que enchiam nossos olhos com a diversidade de cores e pinturas.
Os palhaços - especialmente convidados para o cortejo – trouxeram alegria, singeleza e muito brilho para o nosso “cordão carnavalesco”.
Foi dado o sinal pelo mestre e, dessa forma começou a execução de todos os instrumentos. A partir dali, o som do Grupo Batucaia e dos Palhaços/Músicos, trouxe “algo” diferente para o Jardim da Granja, fazendo as pessoas saírem nos portões e nas janelas para ver o “Cortejo” passar.
O grupo seguiu por várias ruas, tocando, dançando e observando as pessoas que aplaudiam – da frente de suas casas – com palmas, sorrisos e olhares.
Durante o cortejo uma criança se aproximou dos palhaços e logo começou a interagir, ganhando uma baqueta do palhaço, que continuava gentilmente carregando o tambor para o menino tocar.
A noite ficou mais vibrante com a sintonia que aconteceu entre os artistas e as pessoas da comunidade Jardim da Granja. E era isso mesmo que desejávamos fazer: dar um presente para elas! E acreditamos que arte é o melhor que podemos oferecer, pois a arte transforma! Como transformou na noite de ontem o cotidiano dos moradores do Jardim da Granja, trazendo música e alegria para todos!!!
(Adriana Barja – atriz da Cia teatro da Cidade e integrante do Grupo Batucaia)






Queridos,


Ainda estou radiante pela noite de ontem!!


Me emocionei em vários momentos vendo todos juntos felizes, "mostrando" seus talentos.
Parabenizo todos pela bela apresentação e peço a benção dos mestres da cultura popular para que dê vida longa ao Batucaia.


Parabenizo à todo pessoal do CAC Walmor Chagas pelo trabalho que desenvolvem na comunidade e agradeço o convite e todo o carinho com que nos receberam.


Agradeço principalmente a Adriana e a Ana Cristina e nosso querido professor Renato por acreditar na gente e pelo belo trabalho que levou as ruas.


Voltei ontem feliz mas com uma pulga atrás da orelha que não me deixava dormir.
Esse grupo tem que ter vida longa, precisamos dividir momentos como esse muitas outras vezes e nos apropriarmos dessa idéia de grupo, de coletivo, de fazermos parte , de sermos co criadores. Não sinto o Batucaia como um grupo do Instituto Sapucaia, vejo que um dia pode ser uma proposta independente. Penso que hoje o Sapucaia disponibiliza a produção e o estudo desse grupo mas vejo além disso....quero, desejo muitas batucadas ao Batucaia, muito aprendizado e muita troca e parceria.


De coração quero muito a continuidade desta proposta e muitas batucadas pra adrenalizar a gente!


Mais uma vez agradeço todos você por se achegarem ao Instituto e por acreditarem no Construindo Música. Pra mim foi um orgulho ver todos lindos pelas ruas de sjcampos... adorei o naipe de abês das meninas puxadoras de toadas, as saias coloridas e esvoaçantes, os rebolados e gingas, adorei sentir a música do Batucaia!!

Beijos nos corações.


Axé,
Bia

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Cineclube tem mais nesta Segunda dia 28.




SINOPSE

Estréia do aclamado roteirista Charlie Kaufman (Quero Ser John Malkovich, Adaptação, Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças) como diretor.
Através de uma narrativa com multicamadas, o filme conta a história de Caden Cotard (Philip Seymour Hoffman), um diretor de teatro frustrado, hipocondríaco e egoísta está preparando uma nova peça, ao mesmo tempo em que enfrenta problemas pessoais. Sua esposa, Adele Lack (Catherine Keener), resolveu deixá-lo para morar em Berlim, levando consigo a filha. Madeleine Gravis (Hope Davis), sua terapeuta, aparenta estar mais interessada em divulgar seu Best Seller do que em ajudá-lo.
Preocupado com transitoriedade de sua vida e seu estado de saúde, cada vez mais debilitado, Caden decide reunir um grupo de atores em um armazém de Nova York. Lá ele tem a incumbência de escrever uma peça e tentar refazer o seu mundo no palco em cada detalhe.
Mas conforme a cidade dentro do armazém cresce, a vida de Caden sai completamente dos trilhos. Em algum lugar em Berlim, sua filha cresce sob a questionável orientação de Maria (Jennifer Jason Leigh), amiga de Adele. Sammy (Tom Noonan) e Tammy (Emily Watson), os atores contratados para interpretar Caden e Hazel, tornam mais difícil para Caden reavivar seu relacionamento com a verdadeira Hazel.
Esse emaranhado de relações reais e teatrais distorce as fronteiras entre o mundo da peça e a realidade decadente de Caden.

Poesia


Ciranda de poesia



Tivemos o prazer de ontem à noite (23/02) participarmos do projeto Ciranda de Poesia, no Espaço Cultural Bola de Meia, em São José dos Campos, que levou para a “ciranda” a discussão sobre a obra do nosso companheiro de palco e labutas, Wallace Puosso. Na mediação, outro grande poeta: Braga Barros.

Fiquei orgulhosa do ator e poeta, do amigo e companheiro e, acima de tudo, do artista. Quem me dera ter essa sensibilidade para passar para o papel momentos de história, de vida e de tantos sentimentos. Para escrever esse depoimento já estou “suando”. Tudo ajudou para a noite: o clima, a presença de poetas da cidade e o espaço do Bola de Meia, sempre aconchegante. Destaque para o ator Nélio Fernandes, que apresentou um belo e instigante trabalho de partitura corporal.


Andréia Barros



Minha paixão por poesia me propicia experiências muito intensas: desde a simples leitura até a participação em shows e eventos de poesia. Desta forma, conheci muitos escritores e poetas daqui de nossa cidade.
São José dos Campos apresenta hoje um número considerável de escritores e poetas de muita qualidade literária. Isto, com certeza, é motivo de orgulho pra cidade!
A noite de ontem (23/02/2011) foi marcada pela apresentação da obra literária do ator e poeta Wallace Puosso e isso foi motivo de muito orgulho para a Cia Teatro da Cidade, pois "O CARA" é ator integrante da cia e ESCREVE MUUUUITO!!!!!!
Já conhecia grande parte de seus escritos, pois acompanho o blog "demora mais chega" onde ele participa juntamente com outros poetas maravilhosos da cidade.
Suas influências partem do “movimento beat”, imortalizado pelos escritores Allen Ginsberg, William S. Burroughs e Jack Kerouac. Por artistas como: Jim Morrison (The Doors), Bob Dylan, Renato Russo e tantos outros que o marcaram em sua jornada literária. Cinéfilo de carteirinha apresenta em sua produção literária, clara influência do cinema, pois seus escritos nos remetem a verdadeiros roteiros cinematográficos que transbordam imagens.

Mas para a minha surpresa, na noite de ontem, fui irremediavelmente arrebatada por um belo texto que Wallace escreveu a partir de suas sensações de uma cena do espetáculo "Maria Peregrina", que completa 11 anos de existência com a Cia Teatro da Cidade.
Foi muito interessante e emocionante saber o "olhar do poeta" diante de uma cena de paixão impossível (Tereza e Aventino) na qual apresentamos nos palcos com tanta verdade.
Após esse encontro que me propiciou momentos tão intensos e prazerosos, vale parabenizar os responsáveis por isso: o poeta Braga Barros, grande poeta e mediador do projeto “Ciranda de Poesia”, aos integrantes do grupo “Bola de Meia” que viabilizam este encontro em sua sede, e principalmente ao poeta, ator e grande amigo Wallace Puosso por sua grandiosidade como artista e ser humano!

Adriana Barja (atriz da Cia Teatro da Cidade)

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Entre realidade e ficção: o cinema urgente de Eduardo Coutinho


No último dia 07, segunda-feira, iniciamos as atividades do Cineclube Magneto no Centro de Artes Cênicas Walmor Chagas, com o documentário “Jogo de Cena”, de Eduardo Coutinho.
Nesse primeiro momento, optamos por filmes que descortinassem o processo criativo, instigassem o debate das artes interpostas (cinema e teatro) e com isso, possibilitassem um debate rico e produtivo sobre o fazer artístico.
Com “Jogo de Cena”, tivemos uma aula sobre narrativa.
Em suas quase duas horas, o documentário expõe fronteiras num jogo de metalinguagem com o próprio título, deixando ao espectador o benefício da dúvida: quem de fato está contando aquelas histórias? Onde termina a representação e começa o depoimento?
No fundo, no fundo, não importa muito quem depõe (narra sua própria história) ou quem interpreta. A cada história daquelas mulheres, nossos olhos marejam, nosso coração fica apertado, nossa emoção aflora.
Desta forma, a narrativa só faz sentido se, quem estiver contando a história (seja sua ou não) tiver vontade de contar essa história. Fácil não é, mas é simples, mais do que a gente imagina.
Tivemos um público de 16 pessoas, com direito à pipoca e debate no final.
No dia 28 de fevereiro, daremos prosseguimento à programação inaugural, com o filme “Sinedoque, Nova York” do aclamado roteirista norteamericano Charlie Kaufman.


Wallace Puosso
Coordenador do Cineclube Magneto

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Cineclube no CAC Walmor Chagas.

Nesta segunda dia 14/02/2011.
Vamos dar a partida no nosso Cineclube, todos estão convidados.







título original: Jogo de Cena
lançamento: 2007 (Brasil)
direção: Eduardo Coutinho
atores:Marília Pêra, Andréa Beltrão, Fernanda Torres
duração: 105 min
gênero: Documentário




Sinopse


Atendendo a um anúncio de jornal, 83 mulheres contaram sua história de vida em um estúdio. 23 delas foram selecionadas, em junho de 2006, sendo filmadas no Teatro Glauce Rocha. Em setembro do mesmo ano várias atrizes interpretaram, a seu modo, as histórias contadas por estas mulheres.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

3a Edição do Prêmio CPT

8 de fevereiro de 2011


Maria Alice Vergueiro, Luciano Chirolli e Paschoal da Conceição, escolhidos como o Melhor Elenco, pelo espetáculo "As Três Velhas".

Por Letícia Holanda

Com a presença de Antunes Filho, Maria Alice Vergueiro, Paschoal da Conceição e Sebastião Milaré, a classe artística teatral representada por cerca de 200 pessoas, se reuniu na noite de ontem (07), no Teatro Coletivo, para conhecer os vencedores do Prêmio Cooperativa Paulista de Teatro 2010, nas 14 categorias.
O prêmio de Melhor Dramaturgia foi dado a Antônio Rogério Toscano por “Bielski”, da Cia. Levante e o de Melhor Direção foi concedido a Rodolfo García Vasquez por “Roberto Zucco – Hipóteses para o amor e a verdade”, da Companhia de Teatro Os Satyros.
Maria Alice Vergueiro, Luciano Chirolli e Paschoal da Conceição foram escolhidos como o Melhor Elenco, pelo espetáculo “As Três Velhas”, da Companhia de Teatro Pândega. E Antunes Filho, que no ano de 2010 esteve em cartaz com “Policarpo Quaresma”, recebeu o prêmio de Melhor trabalho apresentado em sala convencional, dividindo a premiação com Leonardo Moreira do espetáculo “Escuro” da Cia Hiato.
O prêmio não só reconheceu os trabalhos de São Paulo, mas também de grupos do litoral e interior paulista, como a Trupe Olho da Rua, da cidade de Santos que foi premiada como Companhia Revelação do ano de 2010; “A farsa do advogado Pathelin”, do grupo Rosa dos Ventos (Presidente Prudente), escolhido como o Melhor Trabalho Apresentado em Rua e “Um dia ouvi a Lua”, da Cia. de Teatro da Cidade (São José dos Campos) premiado como melhor Trabalho apresentado no interior e litoral paulista.
Sebatião Milaré ganhou a categoria de melhor publicação com os livros: “Hierofania” (Edições SescSP) e “Batalha da Quimera” (Edições Funarte).
Américo Córdola, Secretário da Identidade e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (MinC), que compareceu a cerimônia falou sobre a importância da premiação. “Eu considero esse prêmio muito importante, por que é um reconhecimento de esforço de toda uma produção, ele é muito democrático, as categorias são muito criativas. É um importante momento de encontro, onde cada um respeita o trabalho do outro, e principalmente é um prêmio que reconhece grupos de todo Estado de São Paulo, não somente da capital. E o grande mérito é dar esse reconhecimento a grupos revelação junto com grandes mestres do teatro brasileiro.
Confira abaixo a lista completa dos premiados:


1- Dramaturgia – Criação individual ou coletiva em espetáculo apresentado em sala convencional, rua ou espaço não convencional
Ganhador
Antônio Rogério Toscano – Bielski


2 – Direção – Criação individual ou coletiva em espetáculo apresentado em sala convencional, rua ou espaço não convencional
Ganhador
Rodolfo García Vasquez, por Roberto Zucco / Hipóteses para o amor e a verdade.


3 – Elenco – Em espetáculo apresentado em sala convencional, rua ou espaço não convencional
Ganhador
- As três Velhas (Maria Alice Vergueiro, Luciano Chirolli e Paschoal da Conceição)


4 – Trabalho apresentado em sala convencional
Policarpo Quaresma (Antunes Filho)


5 – Trabalho apresentado em rua
Ganhador
A farsa do advogado Pathelin, da Companhia Rosa dos Ventos (Presidente Prudente)


6 – Trabalho apresentado em espaços não convencionais
Ganhador
A Saga do Menino Diamante – Uma Ópera Periférica, Coletivo Dolores Boca Aberta.


7 – Trabalho para plateia infanto-juvenil apresentado em sala convencional, rua ou espaço não convencional
Ganhador
Amazônia Adentro, da Cia. Conto em Cantos


8 – Grupo ou Companhia revelação, do interior, litoral ou capital do Estado
Ganhador
Trupe Olho da Rua (Santos)


9 – Trabalho apresentado no interior e litoral paulista, em sala convencional, rua ou espaço não convencional
Ganhador
Um dia ouvi a Lua, da Cia. de Teatro da Cidade (São José dos Campos)


10 – Projeto Visual – elementos plásticos e visuais do espetáculo e sua realização cênica: iluminação, cenografia, figurino, adereços, maquiagem
Ganhador
Paulo Faria: Re-bentos – Trilogia Degenerada.


11 – Projeto Sonoro – elementos sonoros do espetáculo e sua realização cênica: palavra, canto, trilha original ou adaptada, arranjos e sonoplastia.
Ganhador
Os Boêmios de Adoniran (Banda ao Vivo – Músicas de Adoniran Barbosa)
Músicos: Léo Ferreira, Marcelo Brandão, Vitor Ramos e Paulinho Farias.


12- Ocupação de espaço – Compreendendo sala convencional, rua ou espaços não convencionais, no interior, litoral ou capital do Estado.
Ganhador
V Edição da Mostra Lino Rojas
Pela ocupação na Praça do Patriarca e diferenciados outros espaços da periferia da cidade de São Paulo.


13 – Publicação dedicada ao universo do teatro, suas diversas vertentes, relações e linguagens, em projetos de Grupos e Companhias teatrais, instituições ou similares.
Ganhador
Sebastião Milaré Livros: Hierofania (Edições SescSP) e Batalha da Quimera (Edições Funarte).


14 – PRÊMIO ESPECIAL
Ganhador
Aos Movimentos 27 de Março, Roda do Fomento e Movimento de Teatro de Rua. (Pelo importante engajamento militante e político pela Cultura do País).
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*****NOSSAS SENSAÇÕES POR ANDRÉIA BARROS*****

Sensações!

E lá estávamos nós!Adriana, Ana, Wallace e eu. Noite de segunda-feira (7/2), solenidade de entrega do prêmio CPT 2010, concedido pela Cooperativa Paulista de Teatro, aos melhores do teatro da Capital e interior. A premiação foi no Teatro Fábrica, na Consolação em São Paulo, que já nos traz boas lembranças, quando em 2008 a Cia ocupou duas salas desse espaço com Toda Nudez Será Castigada e Maria Peregrina. Estavam lá também, o mestre Antunes Filho, a grande guerreira do teatro brasileiro Maria Alice Vergueiro, o encenador Eduardo Tolentino, Cibele Forjaz, Alexandre Mate, Lizette Negreiros, Sebastião Milaré, além de integrantes de grupos importantes de São Paulo e do interior, como o La Mínima, Tapa, Cia do Latão, Rosa dos Ventos, entre tantos outros.
Como diz a querida Dani Biu, apresentadora da noite, caso uma bomba fosse jogada no auditório, grande parte do patrimônio cultural do país seria perdido.
Já estávamos felizes por receber duas indicações pela montagem de “Um Dia Ouvi a Lua”: Melhor Dramaturgia para Luís Alberto de Abreu e Melhor Espetáculo do Interior do Estado de São Paulo.
O coração disparava a todo o momento, quando os indicados eram apresentados em um grande telão. O prêmio de dramaturgia ficou para Rogério Toscano pelo texto de “Bielski”. Merecido!
E depois de muita espera chegou a nossa vez. Explode coração! Queremos mais. Continuar com o trabalho e botar o pé na estrada e apresentar pelo Brasilzão!
Andréia Barros

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Noite de premiação CPT




Prêmio!!!!!

Um Dia Ouvi a Lua, peça que comemora 20 anos de existência de grupo joseense, é premiada como melhor espetáculo do interior paulista.

“Um Dia Ouvi a Lua” da Cia Teatro da Cidade de São José dos Campos conquistou o prêmio CPT 2010 de Melhor Espetáculo do Interior do Estado de São Paulo, concedido pela Cooperativa Paulista de Teatro. A montagem, que também recebeu indicação na categoria Dramaturgia para Luís Alberto de Abreu, concorreu com mais cinco espetáculos produzidos no ano passado no Estado.
A entrega do prêmio foi realizada na noite da última segunda-feira (7), no Teatro Oficina, em São Paulo, e contou com a participação de mais de 300 artistas da capital e do interior paulista.
Ao todo foram 14 categorias, sendo pelo menos seis indicações para cada uma delas, no primeiro e segundo semestres de 2010. “Um Dia Ouvi a Lua” concorreu com as peças “A Farsa do Advogado Pathelin”, do grupo Rosa dos Ventos, de Presidente Prudente, “Terra Papagallis”, da Trupe Olho da Rua, de Santos, “Bielski”, Cia Levante, de Santo André, “João de Barros - Mais uma brincadeira poética”, Cia. Engassa Gato, Ribeirão Preto, e “São Jorge e o Dragão”, Cia. Cornucópia de Teatro, Ribeirão Preto.


Montagem

Escrita por Luís Alberto de Abreu especialmente para o grupo joseense, em comemoração aos seus 20 anos de existência, a peça retrata o universo caipira e narra histórias de amor sob o ponto de vista de três mulheres: Beatriz, Tereza e S´A Maria.
As canções Adeus, Morena, Adeus (Piraci/Luiz Alex), Cabocla Tereza (João Pacífico/Raul Torres) e Rio Pequeno (Tonico/João Merlini), gravadas pela famosa dupla caipira Tonico & Tinoco e que narram histórias de amor sob o olhar masculino, foram inspiração para a criação do espetáculo.
Criado por meio de processo colaborativo entre dramaturgo, direção e criação de atores, o espetáculo utiliza as linguagens do teatro Narrativo/Lírico e do Nô japonês, mas de forma popular e bem brasileira.
A montagem foi realizada por meio do ProAc (Programa de Ação Cultural), da Secretaria de Estado da Cultura, estreou no último mês de março no Sesc São José dos Campos e já percorreu oito cidades do interior paulista, entre elas São Carlos, Santos, Bragança Paulista e São Sebastião.
A direção é de Eduardo Moreira, um dos fundadores do grupo Galpão de Belo Horizonte (MG), e a criação de cenário, figurinos e adereços de Leopoldo Pacheco, prêmio Shell de figurino em 2002 e 2003 pelos espetáculos Gota D´Água e A Mulher do Trem, respectivamente, e da artista plástica Ana Maria Bomfin Pitiu, de São José dos Campos.
O músico Beto Quadros, integrante do Trem da Viração e pesquisador de músicas regionais, é o responsável pela direção musical do espetáculo, e Cláudio Mendel assina a codireção e iluminação. A preparação corporal do elenco é assinada pelo coreógrafo e bailarino Robson Jacquè.


“Um Dia Ouvi a Lua” reúne seis atores da Cia Teatro da Cidade: Adriana Barja, Ana Cristina Freitas, André Ravasco, Andréia Barros, Caren Ruaro e Wallace Puosso.

www.ciateatrodacidade.com.br

Contato para a imprensa
Andréia Barros - (12) 3921-5367 ou (12) 7814-9934
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