sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Avante






O corpo de todos estava dolorido. Sinto músculos que nem lembrava mais que existiam! Mas, ontem (13) estávamos lá (Adriana, Ana, Vander e eu) no CAC Walmor Chagas, para mais um dia de treinamento. E foi muito bom. Já sentimos diferença na nossa prontidão, sensações e jogo entre nós quatro. Primeiro alongamento e em seguida corda. Para melhorar a nossa observação, Ana e Dri comandaram os ritmos para o trabalho de precisão corporal meu e do Vander. Em seguida, foi a vez delas fazerem os exercícios e Vander e eu comandarmos. Incluímos o bastão para trabalhar o olhar e a dificuldade de um objeto junto ao corpo. O trabalho foi individual.
Em seguida, em conjunto, trabalhamos o bastão. Dois bastões para quatro pessoas, para melhorar precisão, entrosamento e confiança de grupo, gestos e sensação. Ontem, já foi melhor, tanto a resposta mais rápida do corpo quanto ao entrosamento, fundamental para a cena.
Começamos a ler o capítulo três de “Matéria e Memória”, de Henri Bergson, que trata “Da sobrevivência das imagens. A memória e o espírito”. Nesse texto, podemos encontrar o debate precioso entre os atores “o estar presente” em cena.
“Meu presente, portanto é sensação e movimento ao mesmo tempo; e, já que meu presente forma um todo indiviso, esse movimento deve estar ligado a essa sensação, deve prolongá-la em ação”. página 113
Por hoje é isso! Andréia

Um comentário:

  1. E assim vamos "(...)afinando nosso instrumento-corpo, ampliando nossos horizontes perceptivos e aprimorando nossa sensibilidade, na procura de uma intimidade cada vez maior conosco mesmo, como artistas". (Azevedo, S. M.,O Papel do Corpo no Corpo do Ator, 2008 - Ed. Perspectiva)

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