por Carlos Karnas - Jornalista
Faz rir e chorar na beleza e intensidade do espaço de tempo do teatro, na simplicidade da passagem de cena de um mesmo ato. Os atores no palco afloram a sensibilidade da platéia. Comove a simplicidade e a verdade do texto. A intimidade do conto e do canto, cara a cara, ator e público, adornam “Maria Peregrina” com encantamento e magia que fazem vibrar o corpo, o coração bater mais forte, soltar o riso, verter lágrimas. É puro sentimento.
Uma fala regional, emotiva, tão singular a tantas outras falas regionais deste imenso Brasil. Entretanto “Maria Peregrina” é única e exclusiva por ser valeparaibana, do Vale do Paraiba. Isso dá orgulho!
A riqueza do tema, o texto e a linguagem do autor, a cantoria tão chegada da gente, o cenário e a singeleza do figurino, a ação dos atores e a competência do diretor, obrigam “Maria Peregrina” a ser maior do que é por ela mesma. Eis um teatro próximo da gente. Puro, esforçado, vivenciado, sério, intimista, cara a cara, para fazer rir, chorar, questionar, denunciar e emocionar qualquer público, em qualquer ato, espaço ou condição.
“Maria Peregrina”, vejo-te aberta ao mundo! Sucesso!
Bênção minha santa!
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